O emocionante filme de Luiz Villaça baseado na trajetória de Roberto
Carlos Ramos que vai de sua infância miserável na FEBEM até se tornar um
contador de histórias celebrado é uma agradável surpresa.
Amparado pelo amor de uma pedagoga francesa brilhantemente vivida
pela expressiva Maria de Medeiros, o menino vai aos poucos ganhando
autoconfiança e consegue viver à custa de sua imaginação fértil que
mistura sua dura realidade com delírios histriônicos. Aliás, um pouco
mais desta fantasia melhoraria o produto final desta obra, pois é o
ponto alto do filme.
Tenho um amigo escritor que costuma dizer que cada vida tem uma
estória extraordinária. Difícil é saber contá-la tão bem quanto Roberto
Carlos Ramos. Há uma cena fundamental e divertida com Chico Diaz que
resume a essência de todo o filme e a importância de saber contar coisas
tão bem quanto ele. Espere os créditos finais para conhecê-lo melhor.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
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